A consultoria Analysys Mason divulgou suas previsões para 2021. Dentre elas, que a receita do setor de telecomunicação voltará a crescer no próximo ano. Em seu último prognóstico, a Analysys Mason disse que a receita do setor iria cair US$ 43 bilhões neste ano em relação a 2019. Em 2021, será possível recuperar quase um terço, com um aumento de US$ 13 bilhões. Porém, a receita do ano que vem ainda será menor do que a de 2019. O patamar de 2019 só será retomado em 2023.
Ainda, em 2021, sofrendo as consequências do Coronavírus, empresas irão rever seus custos, o que pode levar a uma segunda queda na receita para alguns operadores.
Para as OTTs, no entanto, a consultoria deu bons prognósticos: as tendências de crescimento da pandemia continuarão em 2021, com aumento de 17% na receita.
Em relação ao 5G, muitos operadores vão gastar menos com o RAN e focar o núcleo da rede em um primeiro passo para uma abertura a outros fornecedores. O RAN vai representar um mercado de US$ 22 bilhões em 2025.
Outra previsão é que a 5G não será vista como uma grande transformação pelos consumidores em 2021. Por conta do período de insegurança econômica, as pessoas se sentirão menos dispostas a pagar valores mais altos pela tecnologia.
Enquanto isso, os serviços 5G para as empresas irão começar a prosperar. O backup de 5G para serviços fixos (FWA) irá prevalecer e haverá mais redes de 5G Standalone. As teles também vão fazer mais parcerias com provedores de nuvem e o aumentar a capacidade em edge computing.
A Analysys Mason prevê que operadores irão aumentar esforços para permitir uma nova geração de rede de serviços de entretenimento. No mercado B2B, continuam foco em soluções unificadas, de segurança e acesso remoto para aqueles que trabalham em regime home office.
Além disso, no próximo ano, operadores irão focar em convergência fixo-móvel, pois durante a pandemia as propostas da banda larga fixa ganharam força diante da rede móvel. Por outro lado, players não tradicionais terão cada vez mais infraestrutura de telecomunicação. Muitos operadores irão vender seus ativos de fibra, enquanto investidores de capital privado irão juntando os pedaços adquiridos da rede FTTH.
Fonte: Telesíntese, com informações da Assessoria de Imprensa