A Motorola já pode vender o Moto G100 no Brasil, apesar de ainda não ter feito o anúncio do aparelho no mercado ocidental. Um dispositivo com referência de modelo XT2125-4 teve documentação publicada no sistema da agência de telecomunicações, um passo importante para o lançamento em solo nacional.
Os documentos não mostram muitos detalhes do gadget, que já foi identificado antes como o Motorola G Nio, ou Moto G100, cuja expectativa é de que seja o primeiro Moto G com chipset da série 800 da Qualcomm. Oficialmente, o XT2125-4 possui “tecnologia 5G non-standalone inter-band”, ou seja, pode se conectar à quinta geração da banda larga móvel, cujos testes ainda não estão inclusos na homologação da Anatel.
Além disso, o dispositivo conta com Wi-Fi dual-band, NFC, Bluetooth e acompanha carregador, fone de ouvido e capinha na caixa. A bateria modelo LZ50 já está homologada na Anatel, com capacidade nominal de 4.700 mAh — e provavelmente o celular será divulgado com a capacidade típica de 5.000 mAh. O XT2125, cujo possível nome comercial será Moto G100, deve ter fabricação nacional pela Flextronics, localizada em Jaguariúna - SP.
Há poucos dias, a Motorola apresentou o Edge S na China, celular com características muito parecidas com o que leakers têm esperado para o Moto G100. Evan Blass chegou a comentar que o G100 poderia chegar ao mercado asiático com o nome de Motorola Edge S, inclusive.
Se for mesmo o caso, o novo modelo da linha Moto G deve ter tela Full HD de 6,7 polegadas, processador Snapdragon 870, até 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno e bateria de 5.000 mAh, além de suporte ao 5G. No departamento de câmeras, um conjunto triplo com a principal de 64 MP, ultra-wide de 16 MP, sensor de profundidade de 2 MP, e mais um sensor ToF, enquanto na frente o conjunto duplo tem 16 MP com ultra-wide de 8 MP.
Ainda não há informações oficiais sobre o Moto G100, nem data de anúncio da Motorola marcado para o Brasil. A empresa já declarou que pretende lançar um Moto G com Snapdragon série 800 e também que quer subir o nível da linha Moto G para competir com intermediários premium, como os Galaxy A mais avançados.
Fonte: Canal Tech, escrita por Felipe Junqueira